Santo André (SP) - A Seleção Brasileira joga contra Cuba amanhã (2), às 21h, na abertura do Mundial Feminino de Handebol. A partida será no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, e terá transmissão ao vivo do Esporte Interativo. Comandado pelo dinamarquês Morten Soubak, o Brasil vem embalado depois de vencer três amistosos preparatórios, contra Espanha (28 a 24, no sábado), Holanda (30 a 27, domingo) e Montenegro (28 a 24, na terça-feira).
"Estréia sempre é especial. Estamos prontos para o torneio. Cuba é uma equipe muito forte fisicamente, mas nos preparamos bem para esta partida. Vamos jogar da mesma forma como fizemos nos amistosos e tentar explorar os contra-ataques para sair com a vitória", disse o treinador.
Participam do Mundial 24 seleções. Brasil e Cuba estão no Grupo C, junto com França, Romênia, Tunísia e Japão, com sede em São Paulo. Em Santos, ficam as seleções do Grupo A: Noruega, Alemanha, Angola, Islândia, China e Montenegro. O Grupo B, em Barueri, é composto por Rússia, Espanha, Holanda, Coréia do Sul, Cazaquistão e Austrália. No Grupo D, em São Bernardo do Campo, estão Dinamarca, Suécia, Argentina, Uruguai, Costa do Marfim e Croácia.
O campeão do torneio se classifica automaticamente para os Jogos Olímpicos, no ano que vem. Os outros seis melhores que ainda não estiverem com vaga garantida em Londres vão disputar um Pré-Olímpico no ano que vem, do qual sairão mais seis classificados.
Atleta mais experiente da Seleção, a goleira Chana Masson acredita que o Brasil tem tudo para fazer uma boa campanha. "Faz tempo que temos condições de conquistar um resultado importante. Na última Olimpíada (2008, em Pequim) e no último Mundial (2009, também na China), a Seleção jogou bem. A gente perdia no finalzinho por um ou dois gols. Nosso grupo agora tem chances reais", disse a jogadora, de 32 anos. A melhor classificação da equipe até aqui foi o sétimo lugar no Mundial da Rússia, em 2005.
Na opinião de Chana, a equipe precisa, primeiro, pensar em se classificar na primeira fase para depois pensar no pódio, disse a atleta de 32 anos. "Já disputei muitos jogos, várias finais e, se a equipe precisar, vou estar aí, independentemente de começar jogando. Vou colocar minha experiência em quadra para ajudar”, completou.
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